Borra no diesel: ameaça ao motor é evitada com o uso do Xp3
A proliferação de bactérias e fungos no diesel é um grande problema e pode ser evitado com a aplicação do aditivo XP3, que se diferencia no mercado por sua alta eficiência no controle da contaminação do diesel por microrganismos.
Confira a eficiência do tratamento do diesel com Xp3: no detalhe, a amostra do combustível contaminado por bactérias ou fungos; já no centro da imagem, o diesel do mesmo veículo, mas depois de ser iniciado o tratamento com o aditivo Xp3
A proliferação de bactérias e fungos no diesel pode ser um grande problema para o bom funcionamento do motor do veículo, uma vez que degradam o combustível, criando borras e resíduos.
O surgimento destes seres nada bem-vindos pode causar danos sérios nas bombas, bicos injetores e todo o sistema de pré e pós-combustão.
Mas, caro leitor, por que as borras surgem no diesel? E por que a Linha de aditivos Xp3 é uma boa solução para evitar e controlar este problema? Fique com a gente, porque vamos responder estas perguntas até o final deste artigo!
Água no diesel é uma dor de cabeça
A origem deste problema está na presença de água no combustível. Segundo a publicação “Óleo Diesel – Informações Técnicas”, da Petrobras (2021), ela pode aparecer no tanque a partir do recebimento de um novo estoque de óleo diesel, entre outros diversos fatores.
“Quando o diesel se apresenta turvo é porque contém gotas de água muito pequenas. Elas não sedimentam e dão aspecto turvo ao combustível. Até uma pequena contaminação do óleo diesel com substância surfactante (sabões ou detergentes) tem o poder de fazer com que gotas de água muito pequenas fiquem dispersas no óleo, causando turvação no combustível.”
De acordo com a publicação da Petrobras, a água surge nos estoques de óleo diesel a partir da condensação da umidade do ar que entra no tanque pelo bocal de “respiração”. Desde uma refinaria até o cliente consumidor, o óleo diesel passa em média por 4 a 8 tanques e todos esses tanques têm a possibilidade de conter água, em quantidade suficiente para iniciar a contaminação do combustível.
Além desse fator, a condensação de água nos tanques, de forma geral (no armazenamento, e no tanque de veículos e /ou equipamentos) ocorre de forma natural e sem controle, já que a oscilação de temperatura (dia x noite) faz com que ocorra o “suor” nos tanques.
Assim, formam-se gotículas de água que se misturam ao óleo diesel. No momento em que não há nenhum tipo de circulação do diesel (mesmo que por curtos períodos), essas moléculas de água, por serem mais pesadas que o combustível, decantam para o fundo do tanque.
Quando presentes no fundo do tanque, essas moléculas têm o potencial de criar atividade microbiana, a partir da proliferação de fungos e bactérias, o que degrada o combustível, gera borras e satura elementos filtrantes mais rapidamente, além de prejudicar componentes eletrônicos, afetando o funcionamento da bomba injetora ou do bico injetor do motor diesel.
A água contribui ainda para causar corrosão em equipamentos da cadeia de distribuição de combustíveis.
A adição do biodiesel aumenta o teor de água no diesel
De acordo com a publicação da Petrobras, antes de chegar ao cliente consumidor, o óleo diesel recebe mistura de biodiesel no teor determinado pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). O biodiesel é adicionado ao óleo diesel nas distribuidoras, no momento da entrega do produto, e contribui de forma importante para a perda de estabilidade do combustível no campo e para o aumento do teor de água e formação de borras microbiológicas.
“Isso acontece porque as moléculas que compõem o biodiesel têm a presença de átomos de oxigênio e, por sua polaridade muito maior que a dos hidrocarbonetos que compõem o diesel mineral, tornam o produto final mais higroscópico, isto é, mais suscetível à absorção da umidade do ar. A presença de duplas ligações na estrutura de suas moléculas também prejudica a sua estabilidade”, informa a informativo técnico da Petrobras.
Além disso, a presença de contaminantes do biodiesel (diglicerídeos e triglicerídeos) pode contribuir para uma maior tendência ao entupimento de filtros e à formação de lacas em bombas e bicos injetores de combustível.
Outros fatores envolvidos na condensação de água do ar são as diferenças de temperatura e pressões parciais entre o meio ambiente externo ao tanque e esses mesmos parâmetros no interior do tanque.
Mesmo o grau de secagem que o óleo diesel tenha alcançado na refinaria poderá mascarar parcialmente o efeito da condensação da umidade do ar, isto é, se o óleo diesel estiver muito seco ele absorverá total ou parcialmente a água originada da umidade do ar.
Diesel com biodiesel
O óleo diesel automotivo atualmente consiste em uma mistura de óleo mineral e de biodiesel. O biodiesel puro e o óleo diesel A não podem ser comercializados diretamente ao consumidor final, apenas a mistura de diesel com biodiesel (óleo Diesel B). Segundo a publicação Óleo Diesel – Informações Técnicas, da Petrobras, o teor da mistura de biodiesel no mercado brasileiro é determinado pelo órgão governamental que conta com a participação de vários ministérios, o Conselho Nacional de Política Energética – CNPE, comandado pelo Ministério de Minas e Energia. Essa mistura é utilizada como óleo diesel S-10 e S-500 em motores de caminhões, tratores, automóveis, geradores de eletricidade e calor, entre outros. No Brasil, em 2022, o biodiesel foi misturado ao diesel na proporção de 10%, mas essa proporção esteve no patamar de 13% em 2021. A política de adição do biodiesel ao diesel se iniciou no Brasil em 2005, no patamar de 2% na época. Especialistas que atuam neste segmento afirmam que, de lá pra cá, de modo geral, o problema de maior degradação do diesel por conta de maior presença de água no combustível cresceu proporcionalmente ao aumento da política de mistura do biodiesel ao diesel. |
Proliferação de fungos e bactérias causa borras no diesel
A água presente no tanque provoca uma série de transtornos, como o crescimento de microrganismos (fungos e bactérias) que se alimentam do óleo diesel. Uma das principais consequências dessa ação microbiana é o surgimento de uma massa marrom ou preta, de consistência pastosa, conhecida como “borra”.
Sua quantidade aumenta à medida em que os microrganismos se multiplicam no combustível. A borra é uma camada de resíduos localizada na divisa entre o diesel e a água. Ela vai se espalhando pelo combustível e se acumulando aos poucos no fundo e nas laterais do tanque, conferindo ao diesel uma cor mais escura.
De acordo com a publicação da Petrobras, esses fungos e bactérias só são visíveis ao microscópio e se desenvolvem entre a água e o combustível.
A figura abaixo traz um béquer de laboratório contendo borras de óleo diesel sobrenadando em camada de água. Esta é uma amostra de combustível retirada do fundo de um tanque sujo.
Béquer com borra de óleo diesel e água. Crédito: Óleo Diesel – Informações Técnicas (2021)
As consequências da borra no diesel
Essa borra causada pelos microrganismos compromete não só a qualidade do combustível, mas também o funcionamento do equipamento.
Esse acúmulo de borra prejudica os sistemas internos, à medida em que se impregna em tubulações e telas, causando:
- Entupimento precoce dos filtros,
- Perda de potência,
- Aumento da emissão da fumaça preta,
- Deterioração dos sistemas de injeção,
- Corrosão, dentre outros pequenos e grandes danos.
De diferentes maneiras, a borra que se forma no diesel causa prejuízo econômico, uma vez que provoca maior consumo de combustível (resultado da má combustão), altos custos de manutenção, menor disponibilidade operacional, troca de peças com maior frequência, além de colocar em risco a qualidade do motor, sujeito a pane geral.
- A borra pode obstruir filtros dentro de bombas e motores, impedindo a livre passagem do óleo. Também pode comprometer a potência de equipamentos.
- Em alguns casos, a borra pode provocar defeitos sérios em maquinários, levando à necessidade de manutenção ou substituição de peças.
O surgimento dessas borras não é sentido apenas no longo prazo. Também tem consequências no curto prazo, quando se observa que o veículo ou equipamento apresentando performance reduzida (resultado da perda de potência). A dica é não esperar dar pane para checar a saúde do diesel do veículo ou equipamento, uma vez que a adoção de medidas imediatas contribui para o controle da contaminação.
Confira como evitar as borras com o uso de aditivos
A melhor forma de evitar o surgimento da borra no óleo diesel é mantendo as possibilidades do surgimento de água longe do combustível. Ainda que difícil de ser evitada, a água no diesel é um fato que pode ser impedido. Por isso, vale tomar algumas medidas:
- Escolher fornecedores de combustível que respeitem os tratamentos e padrões de segurança comprovados;
- Realizar análises periódicas para investigar se a qualidade do produto vem sendo mantida;
- Utilizar aditivo que proteja o combustível da ação das bactérias, prevenindo a formação da borra. O nome dele é Xp3, o melhor e mais completo aditivo do mercado!
Tanques sem e com tratamento com Xp3
Como podemos ver na ilustração abaixo, o Xp3 elimina as bactérias, e reage com a água e o diesel, formando um novo composto que evita a formação de microrganismos, evitando o surgimento de borras e a corrosão.
Resultado do tratamento do diesel com Xp3
A imagem abaixo traz uma amostra de diesel coletada em um cliente (amostra 1). Depois de aplicar o Xp3 no diesel contaminado, é possível verificar como este aditivo vai melhorando a qualidade do combustível ao longo do tempo, até que a contaminação do diesel contido no tanque fique bastante controlada (amostra 4).
Na amostra 1, o diesel coletado no veículo do cliente apresenta avançado estágio de contaminação. Mas o combustível contido no tanque passa a ser tratado com Xp3, e o resultado é a melhoria progressiva da qualidade desse diesel. Isso fica claro comparando a amostra 2, com as amostras 3 e 4.
Confira todos os benefícios do Xp3 no controle de fungos e bactérias
- Elimina as bactérias e fungos presentes no diesel.
- Evita a formação de novas bactérias.
- Reage com a água presente no diesel, formando um novo composto livre dos efeitos negativos da água.
- Elimina a formação de borras nos tanques de armazenamento, prolongando a troca de filtros e elementos.
- Minimiza a necessidade de drenagem da água nos tanques de armazenamento.
- Reduz o reparo de bicos e bombas injetoras, protegendo o sistema eletrônico de injeção (efeito detergente).
- Reduz de forma importante a emissão da fumaça preta.
- Reduz o consumo de combustível (melhor aproveitamento das marchas).
- Melhora o desempenho do motor, prolongando sua vida útil.
- É biodegradável.
Xp3 é pioneiro no Brasil no controle de bactérias e fungos no diesel
O problema de contaminação do combustível por bactérias e fungos cresceu nos últimos anos. Mas antes mesmo de essa questão se tornar uma dor de cabeça para motoristas e empresários de setores como RTT, agroindústria, transportadoras e mineração, o aditivo Xp3 já ganhava força no mercado brasileiro, comprovando ser eficiente na melhoria da qualidade do combustível em diferentes situações.
A Linha Xp3 conta com uma potente ação bactericida e fungicida, o que permitiu ser pioneira no Brasil no controle da contaminação de combustível causada por bactérias e fungos.
Por conta desta ação, o Xp3 elimina com grande eficiência as bactérias e outros seres vivos presentes no seu diesel, independente do grau da contaminação (apenas variando a dosagem a ser utilizada).
Também possui uma fórmula exclusiva de última geração que não permite a presença de água, eliminando problemas causados por bactérias e fungos no óleo diesel, além de contribuir em outras questões, como performance, ponto de fluidez, fumaça preta e muito mais.
Além das propriedades bactericidas, o Xp3 possui os mesmos benefícios do Xp3 Extra Potência Diesel, o que o torna um melhorador de combustível completo. O uso contínuo de Xp3 Extra Potência Diesel evita a formação de bactérias.
Mas para indicar o melhor produto a ser utilizado no tratamento do combustível, a equipe técnica do Xp3 vai até o cliente para identificar a proporção da contaminação. Para isso, são coletadas amostras do diesel que são encaminhadas para análise laboratorial, numa parceria com o SENAI.
Desta forma, o time do Xp3 tem condições de sugerir a melhor forma de tratamento, já que, muitas vezes, a contaminação pode ser potencializada por problemas no armazenamento do combustível.
Referência
Óleo Diesel – Informações Técnicas. Petrobras, março de 2021, disponível em http://sites.petrobras.com.br/minisite/assistenciatecnica/default.asp
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