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Grandes consumidores do diesel comum migram para o S-10: quais problemas acompanham essa mudança?

Empresas de setores como transporte, agroindústria e mineração usam cada vez mais o S-10. Mas isso pode trazer problemas para os veículos, que precisam ter o combustível blindado contra o maior risco de degradação

Grandes consumidores do diesel comum migram para o S-10: quais problemas acompanham essa mudança?

Empresas de setores como transporte, agroindústria e mineração usam cada vez mais o S-10. Mas isso pode trazer problemas para os veículos, que precisam ter o combustível blindado contra o maior risco de degradação.

 

diesel S-500 está com os dias contados. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) propôs retirar do mercado brasileiro esse combustível, que também é conhecido como diesel comum.

O principal motivo é o alto teor de enxofre no S-500. Esse tipo de diesel é mais usado por veículos mais antigos, o que tem levado à redução do uso deste combustível no mercado por conta da gradativa renovação da frota.

O fim do uso do S-500 estava previsto pela ANP somente para 2025, mas tende a ser antecipado. O tema ainda está sendo analisado pela agência e chegou a ser discutido em audiência pública em 2022. Além disso, um projeto de lei (PL 4.322/2021), que limita o teor de enxofre no óleo diesel para uso rodoviário, está tramitando no Senado. Se aprovado, determinará a substituição total do S-500 pelo dieselS-10 no país.

O CONSUMO E A OFERTA DE S-10 CRESCEM EXPONENCIALMENTE

A oferta do diesel S-10 vem crescendo rapidamente no Brasil desde 2013, quando este produto foi introduzido no mercado. Em 2021 cerca de 60% do diesel consumido no país já era o S-10 – patamar que tende a crescer exponencialmente nos próximos anos.

O que se tem percebido, inclusive, é que grandes consumidores de diesel comum, como empresas do agroindústria, mineração e transportadoras, têm migrado do diesel comum para o S-10.

 

Os motivos são estratégicos para cada empresa, mas podemos destacar alguns fatores que têm levado a esse processo.

·Um deles é a extinção do S-500 do mercado, que deverá ocorrer em pouco tempo (no mais tardar, até 2025) pelos motivos expostos anteriormente.

·Além disso, ao fazerem a renovação da frota de veículos, essas empresas passam a contar com máquinas agrícolas, caminhões ou ônibus mais novos, fabricados depois de 2012. Portanto, adquirem veículos aptos a usar apenas o S-10.

·Outro fator é ambiental: a tendência é de uma pressão cada vez maior para o uso de equipamentos que emitam cada vez menos gases poluentes.

·Mais um ponto que explica a demanda crescente pelo S-10 é o início da fase P8 do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), que tem o objetivo de reduzir os níveis de emissão de poluentes por veículos automotores.

Basicamente por esses fatores, a tendência é de um consumo cada vez maior do S-10, até que seja praticamente a única opção utilizada no mercado brasileiro, com o fim do S-500. A propósito, o parque de refino do país já está se adaptando às perspectivas de maior demanda pelo S-10.

No final de 2022, a Refinaria de Paulínia da Petrobras bateu recorde na produção desse combustível com menor teor de enxofre, produzindo 3,3 milhões de barris, mas a capacidade de produção da refinaria do diesel com menor teor de enxofre vai crescer e muito. É que já estão sendo investidos na planta US$ 458 milhões em uma obra que deverá ser concluída em 2025. Outras refinarias do país também receberão investimentos para a produção do combustível.

 Mas quais são as diferenças entre esses dois tipos de diesel e as consequências para o consumidor do uso cada vez maior do S-10?

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